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CPI OUVE REPRESENTANTES DE SEGURADORAS
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A CPI das operadoras de seguros ouviu, nesta quarta-feira, 1º/4, os representantes da SulAmérica Seguros, Pedro Calil, da Nobre Seguradora do Brasil, Claudio Amaral Caldas, e da Unimed Seguradora, Saulo Ribeiro Lacerda. Os depoentes foram questionados pelos deputados Said Murad (PSC), presidente da comissão, Waldir Agnello (PTB) e Cássio Navarro (PSDB |
Veja abaixo as algumas das declarações de representantes de seguradoras. |
Pedro Calil da Sulamérica presta depoimento na CPI das Operadoras de Seguro
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No caso de Pedro Calil da SulAmérica Seguros, o mesmo negou que esteja praticando crime de sonegação fiscal, fornecimento de peças não originais, imposição do valor de mão de obra, dentre outras praticas ilegais. Ocorre que, o regime de ICMS do Estado de São Paulo, determina a emissão contra a seguradora. Ademais, existem provas de que a seguradora fornecem peças não originais. Ainda, o depoimento foi cercado de contradições; o mesmo não soube documentos que lhe foram apresentados pelo Deputado Fernando Capez, onde eram demonstradas irregularidades cometidas pela seguradora. |
Também não soube esclarecer do por que da relação que mantém com o antigo sindicato das oficinas de funilaria, Sindirepa-SP.
Segundo Pedro Calil, 60% das oficinas com que trabalha a SulAmérica são referenciadas. O cliente que utiliza o serviço dessas oficinas tem 25% de desconto no pagamento da franquia ou um carro-reserva. Esses benefícios não ocorrem quando a oficina é de livre escolha e, nesse caso, o segurado tem de assinar um termo onde se responsabiliza pelos resultados do atendimento. |
Claudio Amaral da Nobre Seguradora presta depoimento na CPI das Operadoras de Seguro
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As peças para reposição são compradas diretamente dos fornecedores, obedecendo ao regime de recolhimento de ICMS. O depoente ainda acrescentou que os preços das oficinas podem se diferenciar de acordo com sua região, pois há variação de categoria dos veículos conforme sua localização: carros da zona sul são de padrão mais caro e requerem um trabalho mais especializado, ocorrendo o inverso em outras áreas da cidade. |
Dep. Valdir Agnello durante a CPI das Operadoras de
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Claudio Amaral Caldas, da Nobre Seguradora, acha que é inevitável que haja pendências em relacionamentos comerciais, como é a das seguradoras e seus clientes. Esclareceu que sua empresa não faz seguro de veículos, mas assiste seus clientes quanto à sua responsabilidade civil nos processos de sinistro. Dessa forma, todo o trâmite é realizado através do próprio segurado, que orienta o terceiro vitimado no procedimento para a reparação do dano. |
Caldas falou também que só trabalha com peças genuínas e novas, cujo preço é estabelecido através de negociação. Se for detectado que o reparo foi realizado com peça reutilizada, é solicitada a substituição pelas peças recomendadas, as genuínas e novas. A empresa trabalha com cerca de 20 ou 30 oficinas credenciadas.
Os representantes dessas duas primeiras seguradoras afirmaram que no caso dos veículos salvados, quando a perda chega a 75%, as regras estabelecidas pelas normas oficiais de trânsito são plenamente obedecidas.
Preocupado com a questão fiscal, Agnello solicitou a presença de funcionário da Secretaria da Fazenda que possa explicar o funcionamento da arrecadação de ICMS na operação do atendimento de segurados. |
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